14 de junho de 2014

Resenha | Clube da Luta por Chuck Palahniuk


ISBN: 978-85-8044-499-0     Ano de lançamento:1996
Editora: LeYa         Páginas: 272
Classificação: 4,5 / 5


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Sinopse
Considerado um clássico moderno desde sua publicação em 1996, o livro Clube da Luta consagrou Chuck Palahniuk como um dos mais importantes e criativos autores contemporâneos, além do próprio livro como um cânone da cultura pop. O livro que estava esgotado há anos volta às livrarias nessa caprichada edição. O clube da luta é idealizado por Tyler Durden, que acha que encontrou uma maneira de viver fora dos limites da sociedade e das regras sem sentido. Mas o que está por vir de sua mente pode piorar muito daqui para frente. O livro foi filmado em 1999, pelo vencedor do Oscar de melhor diretor, David Fincher (Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, A Rede Social), que conseguiu adaptar toda atmosfera do livro, o mundo caótico do personagem e o humor negro de Palahniuk em uma trama recebida com inúmeros elogios pela crítica e pelo público que conta com os atores Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter.


Resenha por Wilson Brancaglioni
Primeira regra do livro clube da luta: Leia o clube da luta
"Clube da Luta" (LeYa, 1996, 272 páginas), do autor Chuck Palahniuk uma obra que aborda de forma nua os problemas existenciais que permeiam a sociedade atual. O que se busca atualmente? Fama, dinheiro, carros, bens materiais?
Palahniuk com sua narrativa fomenta, com certo terror psicológico, reflexões a respeito do modo capitalista em que vivemos. Há um propósito em tudo isso?
O protagonista do livro deixa claro a falta de perspectiva de vida e talvez a violência buscada é um fator que minimiza essa falta. A narrativa é ácida, uma espécie de carta aberta sem nenhum pudor em dizer a verdade.
O autor nos revela com uma linguagem direta as mazelas da sociedade que consome sem propósitos e toca na ferida para nos lembrar que devemos ter propósitos maiores.
É uma obra que possibilita a quebra de paradigmas, para tanto, reflexões são importantes a partir dessa leitura. Devemos continuar esse modo de pensar?
Acredito que não, no entanto, é uma luta árdua contra um sistema que premia aqueles consumistas compulsivos que, para fazerem parte de um grupo social, adquirem produtos e serviços.
A transição de pensamentos que ocorrem no livro mostra algumas saídas para evitar esse modelo de vida. "É apenas depois de perder tudo que somos livres para fazer qualquer coisa", diz um personagem.
"Você compra móveis. E pensa, este é o último sofá que vou comprar na vida. Compra o sofá e por um par de anos fica satisfeito porque, aconteça o que acontecer, ao menos tem o seu sofá. Depois precisa de um bom aparelho de jantar. E de tapetes. Então cai prisioneiro de seu adorável ninho, e as coisas que antes lhe pertenciam passam a possuir você."
Recomendo a leitura desse livro e também o filme lançado de mesmo nome, pois faz você repensar várias coisas e questionar outras ou você vai deixar as coisas possuir você?
Boa Leitura.


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